O Beco

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bullshit (Mais uma da série de Ignorâncias dos Psicólogos)

Sabe aquela frase que você ouve a faculdade interira e depois e depois e depois, então, ela não sai da minha cabeça pois a li em um blog esta semana. A frase é a seguinte: "Intervenções diretivas não solucionam problema só deslocam sintoma".

Aprendi esta palavra com o Fritz Perls que tem uma sonoridade muito legal, e que se aplica a esta situação BULLSHIT!!!



A teoria é a seguinte, grande parte dos teóricos e psicólogos acreditam que a Terapia Cognitiva trabalha no umbral da psicologia, ou como alguns dizem, trabalha com senso comum, que nenhuma intervenção da cognitiva (por ser rápida) poderia trazer um resultado duradouro, saudável e amadurecedor. É claro que nem todos pensam assim, mas a grande maioria pensa, pelo menos a grande maioria com quem tenho contato. Sendo assim, resolvi escrever um texto para mostrar como esta ideia é arrogante e sem sentido.

Existe uma abordagem que preconiza que a única forma eficaz de não deslocar sintoma é a sua forma de intervenção  e que as abordagens diretivas apenas causam uma sensação de alívio do sintoma, pois este foi deslocado e não resolvido. Este grande teórico, que na época escreveu sobre deslocamento de sintoma, com certeza não havia estudado o grande desenvolvimento que teve a TC nas últimas décadas, na verdade ele nem sabia que a TC chegaria a existir, então vamos analisar o que pode ter ocorrido?

1) Este ou estes, teóricos tentaram se utilizar de intervenções diretivas e não consiguiram obter resultados satisfatórios, sendo assim, incorreram no erro clássico de generalizar e deduzir que nenhum outro psicólogo conseguiria tal feito. Chegou a dizer que causaria um deslocamento de sintoma. Por conseguinte os seus seguidores ensinaram os seu alunos que foram ensinando outros e outros. E hoje, temos muitos seguidores que nunca tiveram experiência parecida e mesmo assim afirma com base em textos jurássicos que é impossível uma abordagem diretiva e rápida não deslocar o sintoma. Resultado, mediram os outros por sua incopetência; 

2) Eles eram muito competentes em abordagens diretivas e realmente provaram (não científicamente) que estas abordagens são ineficazes, e os outros teóricos que vieram depois deles e preconizaram a eficiencia de abordagens diretivas são meros chalatões;

3) Eles nunca atentaram para uma possibilidade real de intervenção diretiva como existe hoje. O desenvolvimento que se teve na abordagem cognitiva é estrondoso, e muitas técnicas foram aperfeiçoadas fazendo com que fosse possível uma intervenção eficaz que levasse o individuo à solução de transtornos e ao amadurecimento do Self.

Bom, acredito que minha posição esteja clara, então vamos para outros fatos.

Estes seguidores:


  • nunca chegaram a testar uma abordagem diretiva e acreditaram cegamente nos seus mestres, sendo assim, também disseminam a crença de que é impossível uma boa abordagem diretiva como a TC trazer resultados duradouros;


  • ou, foram terapeutas cognitivos e nunca obtiveram bons resultados com a TC, sendo assim, supõe que a forma de terapia esteja errada e não que eles foram incompetentes na aplicação da mesma;


  • ou, foram terapeutas cognitivos e não possuíam o estilo de personalidade condizente com o estilo de terapia;

Em qualquer uma das formas fica provado que esta ideia é totalmente sem sentido, visto que a abordagem da TC é uma das abordagens com maior compravação científica, e que estes falam sobre o que acham e sobre o que lêem em livros TEÓRICOS e não em artigos científicos!

Para todos estes psicólogos só tenho uma palavra: BULLSHIT!

quarta-feira, 30 de março de 2011

"PSICOLOGIA NÃO FUNCIONA"



Eu sou psicólogo escolar em uma cidade "tal" e tive que ouvir esta semana mais uma ignorância, mais uma vez de um psicanalista (não que a classe toda seja assim, mas que só ouço estas coisas de psicanalistas). Um aluno da minha escola, em avaliação de rotina foi encaminhado para atendimento psicológico clinico (eu não atendo crianças). Este aluno já está em tratamento há três meses e a mãe não está satisfeita, pois diz que não dá resultado. A mãe quer que a psicóloga tenha um contato mais próximo com a escola e esta não quer. Porém, ontem a tal "psicóloga" que se diz hoje analista veio com o seguinte assunto:
"Não há o que se fazer com a criança, como sou analista sei que tenho que respeitar o tempo dela e não tenho nada há fazer. Alguns psicólogos tentam agir, mas a atitude é superficial e a mudança também não tendo resultado positivo no fim."
A mãe chegou para me perguntar se era verdade que psicólogo não funcionava e que se psicanalista era uma classe superior de psicólogos...
Agora, se são superiores, são muito mesmo, pois nem chego a entender porque (deve ser por ser psicólogo, portanto mais ignorante). E também estão imunes a ética, já que pode difamar a profissão a qual renunciaram, pois esta não é tão boa na prática.
Eu respeito totalmente a posição de achar que não há o que se fazer e de não querer o contato com a escola, mas não aceito as críticas.
Esta mesma analista me disse que já chegou a atuar com psicologia e nunca funcionou. Será que não restou um pouquinho de humildade para ela imaginar que talvez tenha falhado na aplicação da psicologia, ou que talvez não tenha tido competência o bastante para obter êxito com a psicologia...
E o que vocês acham?
Este não é um caso para o CRP?
O conselho de ética não tem que agir em um caso destes?
Não me importa a sua crença, não me importa o que você pensa, me importa é a ciência. A psicologia com a qual atuo é reconhecida cientificamente e não basta você dizer que não funciona, você deve provar... E isto é totalmente sem sentido, já que a psicanálise é bem mais teórica do que científica (até mesmo pela dificuldade da ciência em mensurar os efeitos da relação com o inconsciente, e não pela incompetência da área)...
Volto a dizer cada área possui a sua aplicação, a psicologia tem a sua e a psicanálise tem a sua. Neste sentido acho que deveriam ser duas formações à parte, pois assim não teríamos estes conflitos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMO SE DECIDE A SUA ABORDAGEM?

Eu tenho me sentido muito confuso nestes últimos meses...
Esta confusão acontece comigo desde que entrei em contato com a terapia cognitiva... É lógico que já havia estudado a área na faculdade, porém nunca havia dado o devido valor à matéria.
Há alguns meses atrás recebi em meu consultório dois pacientes com casos de depressão e tentativas de suicídio... Estudei bastante dentro da gestalt e logoterapia sobre o tema, no entanto pouca coisa havia sobre o tema (especificamente), então tive que "apelar" para a cognitiva, não podia (pelo menos é o que penso) deixar aqueles pacientes atentarem contra a própria vida, e o resultado me surpreendeu.
Eu vejo que a terapia cognitiva é muito positiva em se tratando temas que envolvam depressão, e ansiedade. A Logoterapia em si é uma mescla de teoria existencial com técnicas cognitivas, por sinal a primeira terapia cognitiva, quando se trata do tema de pensamento. Com certeza não se obtém muitos resultados para pacientes com angústias imotivadas, ou pacientes que não só querem fazer terapia para se conhecer. A TC é uma terapia para problemas específicos, com soluções específicas, e que ao contrário do que se diz, não traz resultados superficiais, os resultados são verdadeiramente duradouros...
Por toda minha experiência, que é parca, posso dizer que a TC não é boa para tudo, assim como a Existencial não é boa para tudo, então, priorizem o qual o seu objeto de trabalho, se é a existência humana em si ou estados de crise específicos e foquem na saúde do paciente, com certeza nenhuma abordagem é boa em tudo...
Abraços!!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

What the Bleep do We Know?

Este texto é uma leitura do documentário citado acima.

"O nosso cérebro processa 400 bilhões de bits de informações por segundo mas só tomamos conhecimento de 2.000 bits. Ou seja a maior parte da informação é perdida e só tomamos conhecimento do que o cérebro interpreta como realmente importante"
Este é o motivo de muitas pessoas com atenção focada não se darem conta do ambiente. Eles conseguem restringir seus 2.000 bits para uma unica atividade. 
Bom, como o cérebro decide a qual informação dará mais importância? Este filtro de informação pode ser chamado de personalidade. Desde criança vamos dando atenção a um tipo específico de informações que irão formar núcleos cognitivos-afetivos pelos quais toda informação será filtrada. Estes núcleos podem ser alterados, sendo que quanto mais tempo se passa de sua formação mais dificil fica a mudança deste núcleo.
Este núcleo nada mais é do que formações neuronais de interpretação automática da realidade. Eles fazem com que acreditemos que toda informação processada corresponde exatamente à realidade.
E quem pode nos dizer que tudo que vemos é realmente o que acreditamos ser? Como poderemos saber se a realidade é esta que imaginamos. Quem dita as regras é o nosso cérebro.
Todas estas teorias de psico-física podem hoje ser comparadas com antigas teorias psicológicas. Brentano já nos havia fala da "consciência intencional" e hoje a ciência pode comprovar este fenômeno, já que toda informação filtrada pelo cérebro é escolhida de acordo com núcleos cognitivos.
Exemplo: Um detetive é uma pessoa preparada para informações sensoriais. Ele se prepara durante a academia para focar toda sua atenção a dados sensoriais, ou seja, ele chega a uma cena do crime e percebe naturalmente (se necessitar concentração prévia) informações importantes que muitas pessoas não haviam visto. Um advogado naturalmente processa todas as suas informações por meio de lógica racional. E assim por diante. 
Todos nós só temos consciência de algo que é intencional.
Outra teoria comprovada é a da personalidade de Freud. É claro que não como Freud imaginava, mas realmente somos possuidores de um núcleo personal pelo qual vemos o mundo. E de uma certa maneira reducionista podemos caracterizar as pessoas no mundo em padrões mais ou menos similares e criar classes de personalidade para analisa-las (não sei se é interessante). 
O mais importante de se pensar é, como iremos enquadrar as pessoas em modelos de patologia sendo que não conseguimos comprovar o que seriam dados reais até hoje? Como podemos imaginar se alguém está sofrendo de algum transtorno mental?
Digo isto em casos graves intitulado de psicóticos, já que no caso de transtornos psiquiátricos como TOC, pânico, histeria, e outros, o próprio sofrimento do individuo já reflete um caso de desajustamento do sistema cognitivo ou do self.
Desta maneira, deixo vocês com esta dúvida latente, o que somos nós?, o que realmente entendemos do ser humano?, as teorias são verdadeiras?
A verdade é que só sabemos que algumas atitudes podem ajudar no sofrimento psiquico, é esta a parte cientifica da psicologia. Sabemos que determinada intervenção alivia o sofriemento de determinado individuo. Mas não sabemos o que aconteceu, isto não. Todos temos nossas teorias, uns preferem acreditar em grandes teóricos, outros preferem criar as suas próprias, e a unica coisa que os distinguem é a capacidade de fazer com que as pessoas acreditem que sua teoria é a resposta para os problemas da psicologia. Geralmente uma ação que promove alivio emocional é similar, o que muda é a forma como a interpretamos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Evangelizando psicólogos?

A prática da psicologia no Brasil (e digo isso por só conhecer aqui) é meio que religiosa em todas as áreas. Todos que praticam uma determinada área (psicanálise, humanistas, gestalt, cognitiva e outras) praticam a sua teoria como máxima do universo e tentam evangelizar os outros. 
QUASE todos os meus professores de graduação e pós-graduação, todos os meus colegas de profissão tentam evangelizar e provar porque a sua teoria é superior às outras. O exemplo geral dado de uma boa teoria é sempre em detrimento de outra.

Vejo que este exemplo pode ser estendido a outros países, pois com acesso a internet posso participar das mesmas discussões (mas como já disse, só posso supor). Porém, vejo uma cultura americana de desenvolvimento psicoterápico com foco no paciente (cliente). Muitos terapeutas procuram desenvolver suas teorias, modificá-las e atualizá-las com base no resultado e feedback obtido pelos pacientes. Quando Jeffrey Young testou a terapia cognitiva em pacientes boderline e percebeu que não obteve resultados ele modificou a estrutura da terapia e adicionou conceitos gestálticos a esta. Quando descobriu que a comportamental não dava conta de paciente que não fossem ansiosos ele a alterou também. Então, ele não fez apenas alguma mudança teórica em sua terapia, ele mudou da água para o vinho de acordo com os resultados obtidos pelo paciente. Não foi fiel a sua teoria e tentou modificar ou criar termos (resistência) para justificar as falhas, ele procurou ser fiel ao paciente e utilizou todos os recursos disponíveis para ajudá-lo.
Acredito que hoje, Young seja um grande exemplo para a nossa comunidade científica, já que seus padrões de atendimento podem ser constantemente alterados. Não se preocupando em divulgar, difundir e elevar (evangelizar) sua teoria ele se preocupa em desenvolver o paciente ao máximo e consegue ser o mais fiel possível à ciência e ao conceito de saúde.
Também noto que pouco se utiliza das teorias antigas em países de primeiro mundo. Quero dizer que pouco se utiliza de Freud, Lacan, Jung, Skinner, e outros, pois lá é valorizado o desenvolvimento de novas teorias e não a defesa de antigas teorias. Grandes professores são conhecidos por suas novas teorias. 
Não lhe causa estranhamento saber que grande parte da história da psicologia se desenvolveu na Europe e Estados Unidos? Por que no Brasil não temos nenhum grande teórico (excetuando Roberto Freire, o qual não recebe o devido valor). O Brasil sustenta uma cultura (na psicologia) rígida e ditatorial, na qual qualquer mudança e desenvolvimento é logo rechaçado. Acredito que muito poderia ter surgido no Brasil, já que dispomos do mesmo material que qualquer psicólogo para desenvolver a psicologia, a mente humana, porém,  somos constantemente recalcados por nossos colegas e professores (pelo menos pela maioria, na minha vivência) que somente estimulam a criação de novos termos para antigas teorias e a defesa das mesmas.
Deixo aqui o meu protesto contra a EVANGELIZAÇÃO na psicologia e faço um apelo para que todos tentemos desenvolver a psicologia sendo fieis aos pacientes, tentando sempre ajudá-los e não tentando defender teorias e ajudar teóricos.
NÃO LEVANTEM A BANDEIRA DE SUA TEORIA E SIM A DA PSICOLOGIA!!!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CRP 04 - QUE VERGONHA!


Cito agora o caso ocorrido comigo e com minha colega de profissão...
Sou formado há dois anos e no final do ano passado foi regularizar o meu CRP, devolver a carteira provisória e pegar a definitiva. Para tanto é necessário levar o diploma, mais exatamente o xérox do diploma. Eu sai de Passos e fui até Belo Horizonte para regularizar a minha situação. Quando fui realizar o procedimento fui informado de que havia esquecido o xérox do diploma e que nada poderia ser feito. Ao lado do CRP existe um Xérox e cada cópia custa 10 centavos. Eu pago R$ 330,00 por mes para o CRP-04, o qual possuía ao final de setembro do ano passado um superávite de R$ 800.000,00...
Bom não entendo até hoje outras aplicações para o conselho a não ser a de nos controlar. O nosso conselho é um dos mais caros do Brasil e mesmo assim não temos nenhuma vantagem ou retorno do mesmo (pelo menos eu não tenho).
Será que não havia 10 centavos meus sobrando para tirar um Xérox? Eu havia saido de Passos só para realizar esta regularização. E todos que já foram ao CRP em BH podem notar, existe muita gente para pouco trabalho, muitas pessoas conversando, rindo e poucas atendendo ou para serem atendidas. 
Outra questão minha foi se havia algum psicólogo com quem eu poderia conversar sobre a minha insatisfação, ou até mesmo uma "caixinha" para relatar esta insatisfação. Não havia ninguém ou nada para resolver o problema, o máximo que consegui foi conversar com a tesoureira.
O que é feito com este dinheiro?
A tesoureira do CRP me disse que existe uma reunião para decidir isto lá em BH...
Não me lembro de ter sido informado desta reunião! Então, o que vocês acham?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Psicologia - Ciência: humana ou da saúde?


Todos os psicólogos conhecem a história da psicologia e sabem que ela se desenvolveu em dois ramos, a ciência humana e a ciência da saúde. Com Wundt e Pavlov a ciência da saúde foi desenvolvida e com Freud e Jung a ciência humana foi desenvolvida.
No início Freud almeja esta ciência da saúde, mas logo renunciou em favor de suas idéias sobre o aparelho psíquico.

Hoje em dia enfrentamos um problema um pouco diferente, um descrédito geral da população e da comunidade ciêntífica com relação aos resultados de nossos trabalhos. Faz sentido este descrédito? Estariam certos, a população e a comunidade ciêntifica de desacreditar o trabalho do psicólogo?

Temo que a resposta seja sim! O que você imaginaria se você fosse em um médio e pergutasse:
- Doutor, o que eu tenho? Quanto tempo leva para eu sarar?
- Olha, não tem como sabermos isto agora, nós temos que fazer isto sem pressa!
(Isto quando o paciente recebe uma resposta direta, porque na maioria das vezes o que vem é uma evasiva, só que ninguém diz que é uma evaziva)

Toda ciência necessita de uma padronização e de certa probabilidade de acontecimentos e respostas. Quantos psicólogos quantificam isso?

Acredito que o ramo da psicologia que se desenvolveu nas ciências humanas tenha a sua área, que é a de pessoas com dinheiro e tempo para analisar seus problemas e não se importam com o resultado. Pessoas que querem se desenvolver.

No entanto, pessoas com problemas específicos, com poucas possibilidades financeira e/ou pouco tempo, não deveriam ser analisadas, deveriam se atendidas por um profissional da área de saúde, que possa quantificar os resultados e levar o paciente a uma melhora rápida e eficaz, que lhe devolva a capacidade de viver normalmente.

Isto para mim é ética profissional. Não podemos pensar que a transferência não é uma arma nas nossas mãos. É sim e é muito perigosa. Muitas pessoas ficam presas nela e não saem nunca e muitos psicólogos acreditam que este é o caminho para a pessoa. A questão é: como sabemos disso? Quais as comprovações ciêntificas? Como sei se este é o melhor caminho a seguir?

Notem, não estou aludindo a um cientificismo radical em detrimento da psicologia da ciência humana, só digo que cada uma tem o seu lugar e que o psicólogo ético deve prezar acima de tudo pelo ser humano que está LHE PAGANDO e não acreditar que o caminho é este de anos para resolver qualquer problema. Devemos acreditar que existem profissionais capacitados para resolver o problema em menos tempo que agente, é necessária humildade!!!

Muito obrigado pela atenção!

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Novo site, nova Comunidade.... Para psicólogos

Pessoal... um idéia inovadora acaba de ser lançada (há algum tempo, mas só descobri agora)...
Uma comunidade, um site de relacionamento só para estudantes, amantes ou praticantes da psicologia....
Entrem...
Divulguem...
Vale a pena conferir!!!!

http://psikke.com/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Beco Existencial: Psicologia Online

Beco Existencial: Psicologia Online: "Tenho pensado muito ultimamente sobre o tema Psicologia Online, Psicoterapia Online... Não sei se esta é uma boa ideia, ou se eu tenho uma t..."

Psicologia Online

Tenho pensado muito ultimamente sobre o tema Psicologia Online, Psicoterapia Online...

Não sei se esta é uma boa ideia, ou se eu tenho uma tal resistência com o assunto, mas me parece complicado...

Já ouvi muitos bons argumentos a respeito:

"Existem pessoas que nunca procurariam o consultório"
"Existem pessoas que não possuem o dinheiro para pagar uma psicoterapia presencial"
"Este tipo de terapia é apenas de apoio"

Bom, eu acredito que se trouxer saúde mental é valido. Fiquei muito tempo imaginando as limitações e vi que são muitas, porém percebi muitas possibilidade de desenvolvimento. Realmente existem pessoas que não querem te um contato mais próximo com terapeutas (daí eu penso se isto não iria aumentar esta resistência), mas hoje em dia estou muito mais preocupado em respeita os clientes e não querer levá-los a lado nenhum (tipo autenticidade). Não quero escolher as suas demanda, somente estar presente para fazer com que as suas gestalts se reorganizem. Gostaria somente de saber se isto é possível na psicoterapia online.

Hoje, e agora, me parece uma boa possibilidade para os psicólogos que encontram dificuldades em montar uma clínica e uma grande possibilidade para clientes atarefados, tímidos, ou com baixa renda...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Videos de Psicologia

Download Vídeo 1 Fritz

Vídeo 2 Glória - Fritz

Vídeo 3 Glória - Rogers

Vídeo 3 Glória - Ellis


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Psicolivros!!!

Vocês precisam de algum livro de psicologia???

Entrem neste antigo blog que eu reativei recentemente!!!!

Publiquem no Twitter e no Facebook pessoal!!!!

http://psico-livros.blogspot.com/

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Obrigado!!!

Resistência


Eu sei que este assunto já é batido, principalmente aqui, mas eu não posso deixar abordá-lo. Ontem me deparei com mais uma situação de psicólogos impossibilitados de trabalhar por causa da resistência!

Porque certos psicólogos encontram tanta resistência em seu trabalho clínico?
Porque os pacientes resistentes parecem perseguir alguns psicólogos?

A professora Denise Amorelli, supervisora do estágio de clinica existencial tinha uma teoria a respeito disso. Ela dizia que nós iriamos nos deparar com característica de pacientes as quais não queríamos. Então, se você não quer pacientes resistentes, é isso que terá (desculpe se interpretei errôneamente Denise, mas foi o que entendi).
Eu tenho a minha própria teoria. Quanto mais teoriaza-se sobre o paciente mais resitente ele fica. Quanto mais nós tentamos entender o paciente por meio de teorias mais ele fica resistente. Quanto mais mostramos para ele que temos uma teoria ou uma hipótese sobre o que ele está dizendo mais ele fica resistente.
Nesta minha “teoria” (hahah) se enquandra as seguintes intervenções:
- Como você se relaciona com a sua família? (psi)
- Me relaciono bem! (cliente)
- Com todos? (psi)
- Sim. (cliente)
- Você não acha isso meio estranho. Você está passando por tantos problemas e mesmo assim diz que está tudo bem! (psi)

Esta é uma das piores intervenções que eu já vi, e é frequente viu (e foi real)! Existem muitos analistas que acreditam que sua principal arma é a irionia (e digo arma pq me parece que estes estão atacando os clientes).
 Outra forma ruim é esta:
- Por favor doutor, me responda, porque você acha que isto ocorre comigo?
- Bom, me parece que você quer que eu responda esta pergunta!
                                                               Ou
- Você está me perguntando o porque isto ocorre com você!
                                                               Ou
- Você quer que eu responda a sua pergunta, mas será que você já não sabe a resposta?

Todas estas intervenções (e existem muitas mais) são extremamente desrespeitosas com os sentimentos e constatações do cliente. Se ele não te disse a verdade é porque não está pronto para fazê-lo, ou ainda não confia em você.
Então, por favor, não boicotem o tratamento, não analisem o seu paciente com base em teorias, tente apenas entende-los e dar condição para se abrirem com você!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

HUMANISMO COGNITIVO

PSICOTERAPIA COGNITIVA-HUMANISTA




Esta forma de abordagem prioriza o resultado rápido e eficaz.

Todo individuo ao não entender (aprender, apreender) algo tenta se desligar deste algo. A informação é colocada de lado e desacretitada. É como a criança que não consegue aprender matemática, ela apenas deixa de tentar e diz para todos que não gosta daquilo. Chamamos isto em psicoterapia de resitência.

Este tipo de ocorrência também é comum na vida cotidiana de todos nós. Porém, quando o fato a não ser entendido ou apreendido é relativo à nossa vida ou nossa psique, isto se torna um grande problema. Qualquer fenômeno psiquico não entendido causa uma cisão no ego. Freud descreveu um pouco disso falando sobre o recalque, ele somente não atentou para o fato de que quando afastamos algum fenomeno psiquico da cs (ego) estamos naturalmente afastando um pedaço de nosso ego para o ics.

Este processo é idêntico ao da criança que não quer mais estudar matemática, quando ela não entende o conteúdo ela o rechaça. Nós fazemos isso, mas o conteúdo somos nós mesmos, ou pelo menos a nossa parcela cs. Este processo tira a libido do ego e passa para o ics.

Existem diversas abordagens que visam trabalhar este problema, sendo a mais eficaz a gestalt-rápida. Porém, esta forma de psicoterapia deve primar pelo fortalecimento do ego para que assim o individuo possa crescer como bem quiser. Vamos dar base ao ego para que ele possa continuar a sua vida. Se o individuo se interessar por recuperar aqueles conteúdo recalcados, aí sim ele poderia fazer um gestat-terapia profunda.

Existe ainda uma outra forma de terapia, a Humanista-cognitiva. Esta abordagem irá propor ao psicoterapeuta um olhar humanista, ou seja, ele irá ver o homem como um ser voltado à evolução e que só não está neste processo porque não possuí mais forças de ego para se desenvolver. Assim, o psicoterapeuta priorizará a atenção e o entendimento do conteúdo interno do paciente. O objetivo é se abrir para a experiência do individuo e degustá-la com cuidado. O resultado desta degustação deve ser devolvido em formas claras, organizadas (cognitivas). Devemos transformar o conteúdo emocional em palavras para dar base ao ego. Este é o principio da fenomenologia e deve sempre ser aplicado.

Outra diferença é o foco no problema em questão. Quando se consegue diagnosticar qual o problema chave do indivíduo deve-se focar neste problema e tentar entendê-lo. Quando se entede o que o individuo está vivendo, este entendimento é devolvido ao individuo de uma forma bastante organizada.

Desta forma o ego volta a se estruturar e o individuo pode voltar a sua vida normal.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mentes Ocultas

Leiam!!! Divulgação de um novo Livro!!!

Este livro relata a vida de um psicólogo em crise!!!

Comentem!!!




terça-feira, 13 de julho de 2010

Interações com Jung!!!

Bom, qualquer um que já tenha lido este blog pode perceber como eu não gosto de análise....
Não é bem assim. Eu tenho uma simpatia por Jung. Ele sempre foi um cara consciente e soube o seu lugar, nunca pretendeu abraçar o mundo com as pernas.
Lendo o seu livro "A prática da Psicoterapia" percebi muitas coisas interessantes.
Percebi que Jung escreve com verdadeira paixão sobre a alma humana. Ele provalvemente tinha como a principal atividade da sua vida o estudo da alma humana. E vc psicólogo, tem como principal atividade de sua vida o estudo da alma humana? (Eu me perguntei isto e cheguei a conclusões terríveis)
A partir desta questão cheguei a uma resposta um pouco desanimadora. "Não se pode viver de psicologia. Só se vive de dinheiro. Mas pode-se viver a psicologia se houver dinheiro."
Esta constatação me chegou com força total. Não dá para atender pensando que você precisa do dinheiro, com certeza isso irá lhe atrapalhar. Provavelmente um bom psicólogo não pode ter essa preocupação.
Isto já aconteceu comigo e cheguei a conclusão que não farei da psicologia a minha forma de "ganhar" a vida, mas farei da psicologia a minha vida, assim como era feito na faculdade.
Outras constatações:
  • Quando se interpreta a individualidade do paciente o terapeuta a mata colocando-a a nível do genérico.
Esta é uma parafrase, não copiei o texto integral. Mas a idéia é esta. Existem questões relativas ao homem que são genéricas, podemos dizer de todos. Porém, a individualidade NUNCA DEVE ser interpretada. Assim, a pessoa não se desenvolve, mas sim se perde na massa e vira um cordeiro no meio do rebanho. Não que eu faça isso, mas acredito que muitos junguianos o fazem, porém não devem ter lido este trecho do livro. A minha professora que era formada em psicoterapia junguiana (ele mesmo diz psicoterapia e não análise) nunca havia me dito isso e ainda me questionava o porquê de não interpretar. Bom, para quem também se perguntava, aí está a resposta!


terça-feira, 6 de julho de 2010

Distante!!!


"Venho me justificar pela distancia que tenho imprimido deste blog. Em alguns momentos tenho me sentido pleno, com projeto e idéias (revolução pessoal), porém em outros momentos tenho me sentido vazio e nada consigo produzir.
Destes momentos, o último me parece o mais propicio para escrever, sendo que neste momento tento me voltar para a essência e descobrir as causas do meu desalento. Assim, pouco tenho escrito, não me faz sentido escrever, mas sim sentir.
A angústia de morte é um momento que vivenciamos plenamente, pois só assim entramos realmente em contato conosco mesmo.
É difícil de explicar este sentimento, mas vamos lá. Quando se sente pleno as explicações se acabam, pois você está completo no sentido. Não é necessário nada mais, somente viver. Você apenas segue o curso natural do universo. Quando não se está uma vasta gama de possibilidades se abre ao individuo, e assim o mundo é conduzido.
Bom, este é o momento atual. Pode parecer estranho que eu tenha dito sobre a impossibilidade de escrever, e dizer que estou me sentindo pleno. Não é contraditório? Bom, este é um período de latência."
Logoterapia!!
Abraços!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Enquadramento Analítico

Pode parecer perseguição..... Mas é apenas a constatação sequencial de fatos sobre uma mesma teoria (ahahah)...

Bom, sem falar de teorias.... Vamos falar de psicólogos...
Quando vocês entram no consultório para esperar um cliente, o que esperam que digam ou façam?
Este quadro ilustrativo mostra bem o que quero dizer...

Muitos psi.... geralmente analistas... esperam um complexo de édipo chegando.... Não importa o que a pessoa diga, o complexo de édipo pode ser encaixado no triângulo, quadrado ou circulo...

A pessoa chegou com um hexágono... a questão é fácil... elucide o fato....
Nunca se chega ao fenômeno através de análise e interpretações (me parece que também não é o objetivo);

Quando se possui um quadro deste é como se você entendesse totalmente a alma humana. Isto é arrogância e prepotência, pergutem a Quíron...

Bom, é isto, por favor, vejam o seu paciente como ele é e não como algo a ser enquadrado em sua teoria!!!