O Beco

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Freud - O Chutador!!!


Lhes apresentarei agora um texto interessante. Um colega meu, Écio Pereira Lelo, me contou a sua interpretação da criação da psicanálise. Eu fiz o papel de compilar os dados e transmiti-los para o papel (pc):

Primeiramente a história dos primeiros livros de Freud foi verídica. Ele realmente estudou muito e desenvolveu uma nova ciência. Isto o levou a ter seguidores e colaboradores. E assim acontecia:
 - Acredito que o aparelho psíquico pode ser dividido em tópicos. O aparelho é constituido de três sistemas, sendo eles o Cs, o Pré-Cs e o Ics - Diz Freud para os seus seguidores.
- Com certeza, óh grande mestre! - Bradam todos!
- E ainda existem outras questões a serem descobertas.
Em outro dia Otto Rank chega a Freud e lhe questiona:

- Caro mestre, o senhor nos disse dos três sistemas do aparelho psíquico, porém não entendi a questão do pré-cs. Você diz que nele existe a censura, aquela responsável pela neurose. Você poderia me explicar melhor?
- Ehhh!!! Ehhh! Bom... Então... É o seguinte... (E agora?) Bom, quando a criança chega mais ou menos aos seus, vamos ver, éh, mais ou menos os seus 5 anos, ela começa a disputar a mãe com o pai. Deste conflito surge uma estrutura chamada, éh, perái, como é mesmo?, ah!! super-ego. E é assim que acontece - responde Freud sob muito suor.
- Mas mestre eu ainda não entendi muito bem...
- Você está banido, nunca mais será um psicanalisssssttttttttaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Grita Freud com toda a força.

hahhaa!!!

Bom, segundo o nosso querido colega sargento (Écio), Freud descobriu muita coisa, mas quando perguntaram algo que não sabia, não quis ficar na ignorância e inventou um tanto, ele chutou mesmo....

terça-feira, 13 de abril de 2010

Por Psicólogos Psicólogos

Acredito já ter falado sobre isso, mas voltarei ao tema! Hoje, enquanto estudava um livro de Erich Fromm, re-re-re-avaliei a minha visão da psicanálise. Nunca havia lido algo tão interessante (em se falando de psicanálise). Já havia lido apenas um livro da Karen Horney, mas nada de psicanálise humanista. E neste texto tive a constatação de que a idéia da qual irei falar não é minha (que pena, já estava começando a me achar um gênio, fazer o quê). Ele fala da necessidade de todos os psicanalistas estarem em profundo estudo de todas as teorias psicológicas e psicanalíticas, e fazer bom uso delas. Fica claro em todo o texto que a psicologia deve ser uma ciência que evolui e que transforma as suas teorias constantemente. Tudo que é estático, ou é supremo (não queria fazer pressão "FREUD") é por definição ultrapassado e muito menos funcional.

Desta forma surgiu a psicanálise, já que nada explicava os fenômenos vistos por Freud, e desta forma surgiu a Psicologia Individual, pois Adler viu esta necessidade, e assim sucessivamente.

Hoje grandes teóricos como Ken Wilber fazem este papel, de tentar avaliar quais as formas mais positivas de se extender as potencialidades humanas.

Isto me faz pensar que psicólogos devam ser psicólogos no sentido exato do termo. Um ser que ESTUDA a mente ou alma humana. O que eu vejo na prática são técnicos em psicoterapia, formados tanto por Universidades em nível de graduação como em nível de pós-graduação.

Os referidos indivíduos almejam somente conseguir um conhecimento técnico para empregá-lo posteriormente em suas profissões e dali obter algum lucro. Me desculpem, mas isto não é ser psicólogo ou psicoterapeuta. No máximo são profissionais com ensino técnico e ineficientes, já que nenhum seguidor consegue entender o criador!

Faço a vós um apelo, sejamos psicólogos todos, não vamos jogar o nome de nossa profissão no lixo. Não basta crer que a apostila que vocês recebem no curso encerra a realidade clinica de seu paciente.

Ah! Não se preocupem, eu leio algo do tipo todo dia para me lembrar do mesmo. Estes cursinhos são tentadores, mas estou lutando contra a tentação e utilizando um recurso interessante: acredito haver um instinto que leve a uma sede de saber relativo à alma humana, então eu o estimulo (apesar de ser redundante).