O Beco

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

HUMANISMO COGNITIVO

PSICOTERAPIA COGNITIVA-HUMANISTA




Esta forma de abordagem prioriza o resultado rápido e eficaz.

Todo individuo ao não entender (aprender, apreender) algo tenta se desligar deste algo. A informação é colocada de lado e desacretitada. É como a criança que não consegue aprender matemática, ela apenas deixa de tentar e diz para todos que não gosta daquilo. Chamamos isto em psicoterapia de resitência.

Este tipo de ocorrência também é comum na vida cotidiana de todos nós. Porém, quando o fato a não ser entendido ou apreendido é relativo à nossa vida ou nossa psique, isto se torna um grande problema. Qualquer fenômeno psiquico não entendido causa uma cisão no ego. Freud descreveu um pouco disso falando sobre o recalque, ele somente não atentou para o fato de que quando afastamos algum fenomeno psiquico da cs (ego) estamos naturalmente afastando um pedaço de nosso ego para o ics.

Este processo é idêntico ao da criança que não quer mais estudar matemática, quando ela não entende o conteúdo ela o rechaça. Nós fazemos isso, mas o conteúdo somos nós mesmos, ou pelo menos a nossa parcela cs. Este processo tira a libido do ego e passa para o ics.

Existem diversas abordagens que visam trabalhar este problema, sendo a mais eficaz a gestalt-rápida. Porém, esta forma de psicoterapia deve primar pelo fortalecimento do ego para que assim o individuo possa crescer como bem quiser. Vamos dar base ao ego para que ele possa continuar a sua vida. Se o individuo se interessar por recuperar aqueles conteúdo recalcados, aí sim ele poderia fazer um gestat-terapia profunda.

Existe ainda uma outra forma de terapia, a Humanista-cognitiva. Esta abordagem irá propor ao psicoterapeuta um olhar humanista, ou seja, ele irá ver o homem como um ser voltado à evolução e que só não está neste processo porque não possuí mais forças de ego para se desenvolver. Assim, o psicoterapeuta priorizará a atenção e o entendimento do conteúdo interno do paciente. O objetivo é se abrir para a experiência do individuo e degustá-la com cuidado. O resultado desta degustação deve ser devolvido em formas claras, organizadas (cognitivas). Devemos transformar o conteúdo emocional em palavras para dar base ao ego. Este é o principio da fenomenologia e deve sempre ser aplicado.

Outra diferença é o foco no problema em questão. Quando se consegue diagnosticar qual o problema chave do indivíduo deve-se focar neste problema e tentar entendê-lo. Quando se entede o que o individuo está vivendo, este entendimento é devolvido ao individuo de uma forma bastante organizada.

Desta forma o ego volta a se estruturar e o individuo pode voltar a sua vida normal.

7 comentários:

  1. A cada dia que passa descubro que o que aprendi na faculdade foi o básico, bem básico.
    bom esse artigo, me identifiquei com esse tipo de psicoterapia.

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  2. Interessante. Já que não é o indivíduo q escolhe a abordagem mas a abordagem que escolhe o indivíduo, estou sendo escolhido pela fenomenologia existencial.

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  3. Então, a fenomenologia existencial puramente aplicada seria o humanismo cognitivo (pelo menos ao meu ver). Temos que ter sempre em mente que o desenvolvimento do indivíduo não para, ele está sempre se desenvolvendo, porém quando ele não segue o caminho da autenticidade ou não entende algo, este conteúdo o leva a um caminho paralelo (ego desestruturado)...
    Bom, estou sendo redundante... é isso!

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  4. Humanismo cognitivo é demais pra minha cabeça.

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  5. Hahahhahahaha!!!!!! Na verdade é só um nome que qualifica a forma de abordar o tema do cliente... Mas nada parecido com a cognitiva do Beck!

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  6. Olá, gostei dos artigos do seu blog! Continuarei acompanhando as postagens.

    Está convidado para conhecer o meu:

    http://trans-feno.blogspot.com

    Abraço,

    Antonio Vaszken.

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  7. Conserteza estarei te acompanhando também!!!

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