O Beco

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ensaio Sobre o Sexo

Qual a concepção que se tem do sexo hoje? Pensamos em uma liberaria, aquele tempo opressor passou, ou em uma científica em que podemos estudar, ou ainda naquela neurótica de outrora...
Há uma concepção interna, pessoal, o que fica claro é que sexo, acaba se tornando algo de que ninguém sabe falar, usar, aproveitar. É mais uma briga, uma disputa, para ver quem vai gozar primeiro, quem faz o outro gozar mais, quem é o melhor. Não pensem que isto é próprio do mundo masculino, uma mulher pode dormir totalmente frustrada por não fazer um homem gozar. Estes conceitos aparecem como se fossem obrigações pessoais, mas na verdade elas são internalizadas através de verdades sociais, temos de ser aquele que leva ao prazer.
O prazer real somente surge da libertação, daquele sexo em que duas pessoas se encontram com liberdade para serem quem são e se satisfazerem mutuamente em uma relação única que leva ao orgasmo e dispersão real da energia pelo corpo. Não existe a obrigação de o orgasmo ocorrer em conjunto. Sexo é justamente a não obrigação máxima, a liberdade da ao outro para lhe elevar a status divino. Todas as regras e treinos ensinados nada têm a ver com a busca por essa sensação. O pejorativo não funciona nesta relação.
Sexo é a forma de liberdade máxima, que é mal praticada por nós. Não existe aquela coisa de “sou bom de cama”, existe “somos bons de cama”, ou seja, sexo só é bom a dois, quando um se prioriza, tanto na busca de prazer próprio, como na busca de prazer para o outro, é alguma coisa, que pode ser boa, mas não é um bom sexo.
O único momento em que conseguimos anular nosso ego, ou focarmos tanto nele que perdemos a noção de si, é nesta relação sexual conjunta.
Então, sexo que é sexo, liberta, transforma, atualiza o ser ao universo!"

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